quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mapa do percurso do Rio Tejo em Portugal

quarta-feira, 3 de março de 2010

Flora encontrada nas margens do rio

Arbustos - Folhado, sanguinho das sebes, aroeira, esteva, giesta, rosmaninho, zimbro, murta, medronheiro, urze, alecrim, carrasqueiro.

Árvores - Azinheira, sobreiro, pinheiro bravo, oliveira, eucalipto, amieiro, choupo branco, choupo negro, freixo, salgueiro branco, salgueiro comum.

A Agricultura actual na bacia do tejo

-Na Bacia Hidrográfica do Estuário do Tejo existe uma grande actividade agrícola e agro-industrial, destacando-se a Lezíria de Vila Franca de Xira e os campos agrícolas marginais existentes nos concelhos de Alcochete, Moita e Montijo.

-São explorações agrícolas geralmente de dois tipos: do tipo intensivo constando essencialmente do cultivo do tomate e do melão, e do tipo intensivo, essencialmente cereais e forragens.

-A agricultura intensiva pratica-se em largos milhares de hectares com a utilização de grandes quantidades de adubos, constituindo uma das principais contribuições para as cargas de azoto e fósforo lançadas anualmente no Estuário do Tejo. Está em desenvolvimento legislação e normas de aplicação de adubos, para reduzir a adubação excessiva actualmente praticada pelos agricultores.

-Para combate de pragas são também utilizados pesticidas que, transportados pelas águas da chuva e pelas águas de rega, acabam por chegar ao Estuário do Tejo e contaminar os lençóis friáticos.

O estuário do tejo

-O Estuário do Tejo é o maior Estuário da Europa Ocidental, com uma área molhada variando entre os 300 e os 350Km2, em função da maré.

-As actividades tradicionalmente desenvolvidas no Estuário estiveram ligadas à exploração dos seus recursos naturais, como a pesca, a produção de ostras e outros bivalves e a extracção de sal.

-O Estuário do Tejo é utilizado como "nursery" por várias espécies piscícolas e inúmeras aves marinhas.

De entre as espécies mais frequentes no Estuário do Tejo, destacam-se a seguir as mais importantes, bem como o seu modo de vida no Estuário.

O carangueijo-verde é a espécie mais frequente da zona entre-marés e a que melhor tolera baixas salinidades. È uma espécie muito importante na cadeia trófica de várias espécies de peixes.



A lambujinha é actualmente o bivalve mais abundante do Tejo e possui alto valor económico. Ocorre em áreas vasosas da zona entre-marés.


O cavalo-marinho é frequentemente encontrado no Estuário do Tejo, sendo comum aparecer nas zonas ricas em pequenos crustáceos, que se

rvem de alimento a esta espécie.





A minhoca, poliqueta errante, tolera bem as diferenças da salinidade. É comum encontrar-se em terrenos vasosos, a vários níveis de profundidade.

Fauna aquática do Rio Tejo

No rio Tejo podemos encontrar várias espécies de animais, algumas só aqui as encontramos.
Perante tanta biodiversidade encontramos:

A Lampreia:
As lampreias são peixes de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.

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A Carpa:
Boca pequena, sem dentes verdadeiros, rodeada de barbilhões curtos; alimenta-se de vegetais e outras substâncias. É ovíparo. Pode ter até 100 centímetros de comprimento. Possui carne de qualidade regular.

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CARPA




O Achigã
: O achigã, Micropterus salmoides, é um peixe de água doce originário do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da América que foi introduzido na Europa no final do século XIX.

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ACHIGÃ




A Enguia: É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.

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ENGUIA


A Faneca
: Peixe de até 20-25 cms de comprimento, alargado, com cabeça pequena; a mandíbula superior ultrapassa ligeriamente a inferior, a qual tem um barbilho de igual comprimento ao diâmetro da órbita do olho. O corpo é mais alto que o comprimento da cabeça, com a linha lateral um pouco curva na parte anterior. Tem três barbatanas dorsais, de 11-14, 20-24 e 18-20 raios moles cada uma. A barbatana pélvica tem 6 raios moles, anterior à peitoral, de 17, com uma mancha escura na base. Possui duas barbatanas posteriores próximas às dorsais, com 30-34 raios a primeira, que surge à altura da primeira dorsal, e 19-22 a segunda.

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FANECA


Para além de todas estas espécies aquáticas podemos encontrar muitas mais, tais como o Barbo, boga, lúcio, peixe-rei, bordalo, lagostim, perca, tenca, ....




terça-feira, 2 de março de 2010

Afluentes

A altitude média da bacia hidrográfica portuguesa é de 300 m, sendo os principais afluentes da margem direita os rios Ergues, Pônsul, Ocreza, Zêzere, Almonda, Alviela, Maior, Ota, Alenquer e Trancão e da margem esquerda os rios Sever, Nisa, Alpiarça, Magos e Sorraia. Alguns destes rios desaguam no estuário do Tejo, com uma carga poluente significativa.

Importância do Rio Tejo


•É o maior Rio da península Ibérica, atravessa 300 km em território Português;

•Tem uma grande importância histórica (nacionalização, Época dos descobrimentos);

Perto do Tejo encontramos muitas reservas naturais, povoações ribeirinhas, barragens e praias fluviais, embarcações tradicionais, eventos, festas e tradições, gastronomia;

As margens deste rio são de grande importância para grandes cidades como Lisboa sendo assim um elemento estruturante decisivo;

Importante em termos económicos;

Existem várias actividades de lazer.