quarta-feira, 3 de março de 2010

Flora encontrada nas margens do rio

Arbustos - Folhado, sanguinho das sebes, aroeira, esteva, giesta, rosmaninho, zimbro, murta, medronheiro, urze, alecrim, carrasqueiro.

Árvores - Azinheira, sobreiro, pinheiro bravo, oliveira, eucalipto, amieiro, choupo branco, choupo negro, freixo, salgueiro branco, salgueiro comum.

A Agricultura actual na bacia do tejo

-Na Bacia Hidrográfica do Estuário do Tejo existe uma grande actividade agrícola e agro-industrial, destacando-se a Lezíria de Vila Franca de Xira e os campos agrícolas marginais existentes nos concelhos de Alcochete, Moita e Montijo.

-São explorações agrícolas geralmente de dois tipos: do tipo intensivo constando essencialmente do cultivo do tomate e do melão, e do tipo intensivo, essencialmente cereais e forragens.

-A agricultura intensiva pratica-se em largos milhares de hectares com a utilização de grandes quantidades de adubos, constituindo uma das principais contribuições para as cargas de azoto e fósforo lançadas anualmente no Estuário do Tejo. Está em desenvolvimento legislação e normas de aplicação de adubos, para reduzir a adubação excessiva actualmente praticada pelos agricultores.

-Para combate de pragas são também utilizados pesticidas que, transportados pelas águas da chuva e pelas águas de rega, acabam por chegar ao Estuário do Tejo e contaminar os lençóis friáticos.

O estuário do tejo

-O Estuário do Tejo é o maior Estuário da Europa Ocidental, com uma área molhada variando entre os 300 e os 350Km2, em função da maré.

-As actividades tradicionalmente desenvolvidas no Estuário estiveram ligadas à exploração dos seus recursos naturais, como a pesca, a produção de ostras e outros bivalves e a extracção de sal.

-O Estuário do Tejo é utilizado como "nursery" por várias espécies piscícolas e inúmeras aves marinhas.

De entre as espécies mais frequentes no Estuário do Tejo, destacam-se a seguir as mais importantes, bem como o seu modo de vida no Estuário.

O carangueijo-verde é a espécie mais frequente da zona entre-marés e a que melhor tolera baixas salinidades. È uma espécie muito importante na cadeia trófica de várias espécies de peixes.



A lambujinha é actualmente o bivalve mais abundante do Tejo e possui alto valor económico. Ocorre em áreas vasosas da zona entre-marés.


O cavalo-marinho é frequentemente encontrado no Estuário do Tejo, sendo comum aparecer nas zonas ricas em pequenos crustáceos, que se

rvem de alimento a esta espécie.





A minhoca, poliqueta errante, tolera bem as diferenças da salinidade. É comum encontrar-se em terrenos vasosos, a vários níveis de profundidade.

Fauna aquática do Rio Tejo

No rio Tejo podemos encontrar várias espécies de animais, algumas só aqui as encontramos.
Perante tanta biodiversidade encontramos:

A Lampreia:
As lampreias são peixes de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.

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A Carpa:
Boca pequena, sem dentes verdadeiros, rodeada de barbilhões curtos; alimenta-se de vegetais e outras substâncias. É ovíparo. Pode ter até 100 centímetros de comprimento. Possui carne de qualidade regular.

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CARPA




O Achigã
: O achigã, Micropterus salmoides, é um peixe de água doce originário do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da América que foi introduzido na Europa no final do século XIX.

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ACHIGÃ




A Enguia: É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.

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ENGUIA


A Faneca
: Peixe de até 20-25 cms de comprimento, alargado, com cabeça pequena; a mandíbula superior ultrapassa ligeriamente a inferior, a qual tem um barbilho de igual comprimento ao diâmetro da órbita do olho. O corpo é mais alto que o comprimento da cabeça, com a linha lateral um pouco curva na parte anterior. Tem três barbatanas dorsais, de 11-14, 20-24 e 18-20 raios moles cada uma. A barbatana pélvica tem 6 raios moles, anterior à peitoral, de 17, com uma mancha escura na base. Possui duas barbatanas posteriores próximas às dorsais, com 30-34 raios a primeira, que surge à altura da primeira dorsal, e 19-22 a segunda.

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FANECA


Para além de todas estas espécies aquáticas podemos encontrar muitas mais, tais como o Barbo, boga, lúcio, peixe-rei, bordalo, lagostim, perca, tenca, ....




terça-feira, 2 de março de 2010

Afluentes

A altitude média da bacia hidrográfica portuguesa é de 300 m, sendo os principais afluentes da margem direita os rios Ergues, Pônsul, Ocreza, Zêzere, Almonda, Alviela, Maior, Ota, Alenquer e Trancão e da margem esquerda os rios Sever, Nisa, Alpiarça, Magos e Sorraia. Alguns destes rios desaguam no estuário do Tejo, com uma carga poluente significativa.

Importância do Rio Tejo


•É o maior Rio da península Ibérica, atravessa 300 km em território Português;

•Tem uma grande importância histórica (nacionalização, Época dos descobrimentos);

Perto do Tejo encontramos muitas reservas naturais, povoações ribeirinhas, barragens e praias fluviais, embarcações tradicionais, eventos, festas e tradições, gastronomia;

As margens deste rio são de grande importância para grandes cidades como Lisboa sendo assim um elemento estruturante decisivo;

Importante em termos económicos;

Existem várias actividades de lazer.

Preservação do Rio Tejo


Preservar o Rio porquê?

A partir do Rio Tejo desenvolvem-se várias actividades de vários sectores. Muitos utilizam a água que o rio oferece mas depois não a devolvem ao meio natural tal e qual como esta se encontrava.

No rio Tejo podemos encontrar espécies da flora e da fauna unicas pois este curso mágnifico oferece um ambiente aquático unico.

Para além de tudo
isto, o Tejo rega muitas culturas que se desenvolvem nos seus lados,(tal como podemos ver na imagem abaixo, fotografia tirada nas Portas do Sol, em Santarém), culturas estas que são das principais em talvez em maior numero para consumo humano e nacional.

Preservar o Rio Tejo não só porque faz todo sentido mas também porque antes de o Homem evoluir, já o Rio Tejo existia.

Durante o seu percurso ...

Fonte: -Nasce a 1.593m de altitude no município espanhol de Frías de Albarracín;

-A formação montanhosa desta fonte é das mais importantes da Península Ibérica.


B.I. do Rio Tejo


O rio Tejo é o segundo maior rio português em extensão. É o maior rio da Península Ibérica. Um pequeno troço (47 km) faz fronteira com Espanha. A jusante de Vila Franca de Xira, o rio forma um estuário, chamado Mar da Palha. O estuário do Tejo é o maior d
a Europa Ocidental, com 320 km2. A jusante da vila de Constância, sobre uma ilha fluvial, existe o famoso castelo de Almourol.

Nascente: Serra de Albarracin, em Espanha.


Foz: Lisboa, assinalada pelo farol do Bugio.

Extensão: Cerca de 1040 km, dos quais 275 em Portugal.

Principais localidades portuguesas por onde passa: Vila Velha de Ródão, Abrantes, Santarém , Vila Franca de Xira.

Principais afluentes portugueses: Rio Zêzere, Rio Sorraia.

Barragens: Castelo do Bode (no Zêzere), Fratel, Belver.